Segundo informações do coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), Emerson Oliveira, houve apenas uma abstenção na assembleia, o que “mostra a revolta da categoria” quanto às reivindicações junto ao governo federal. A carência atual é de 1.600 servidores.
“Houve expansão dos campi e não se colocou profissional suficiente para trabalhar, ou seja, deveria haver mais concurso público. A categoria está completamente revoltada com o descaso da União e isso foi provado hoje no número de deliberações pela greve. Vamos depois nos sentar para ver a questão do percentual de serviço que será mantido no período da paralisação”, explicou o coordenador.
Além de concurso público, a pauta de reivindicação abrange reajuste salarial de 27,03%, implantação de data-base, mais democracia nos campi, melhores condições de trabalho, além da luta contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que retiram direitos do trabalhador, e a Lei da Terceirização.
“A insatisfação maior é com os salários. São cinco anos de arrocho salarial, pois, durante esse tempo, tivemos só quinze por cento de reajuste, parcelado em três anos. Portanto, vamos parar tudo, fechando bibliotecas, laboratórios e outros departamentos administrativos”, reforçou o sindicalista.