As empresas que tiveram ônibus atacados por criminosos nas últimas semanas, em Maceió, estimam um prejuízo de R$ 1,4 milhão. Nesta segunda-feira (22), representantes da São Francisco – que teve dois veículos destruídos -, da Piedade – que teve um ônibus totalmente incendiado e outro parcialmente -, e a empresa Real Alagoas – que teve um coletivo danificado – calcularam um prejuízo médio de R$ 300 mil por cada carro.
Segundo o gerente de frota da empresa São Francisco, Eloi Carneiro, só nos últimos sete meses, três veículos foram completamentos destruídos em incêndios criminosos. Dois dos ataques contra os ônibus foram registrados nas últimas semanas, um no bairro do Jacintinho e outro no bairro do Mutange.
O gerente do setor de transporte da empresa Piedade informou que o prejuízo com a destruição de um ônibus no Conjunto Frei Damião, no Benedito Bentes, custou cerca de R$ 300 mil. Com o incêndio parcial de outro ônibus no trapiche, o prejuízo é de cerca de R$ 150 mil.
De acordo com o Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sintro/AL), Écio Ângelo, os trabalhadores que realizam o transporte estão com medo de realizar as viagens. Ele destacou que, apesar do reforço do policiamento por todo a cidade, a repressão ao crime não é suficiente.
“Não é possível que a polícia esteja em todo o lugar. Se eles, criminosos, quiserem tocar fogo num ônibus, eles vão conseguir. Mas, acredito que o trabalho de repressão ao crime garantirá uma resposta devida a essa onda. Os trabalhadores estão com medo, mas acredito que essa situação será resolvida”, destacou o presidente do Sintro.
O comandante de Policiamento da Capita, tenente-coronel, Marcos Sampaio, assegurou que a polícia segue com o patrulhamento reforçado, com objetivo de evitar outros atentados. Ele lembrou que a medida é necessária, visto que o sistema penitenciário ainda está em crise.
Com Gazetaweb