A valorização dos trabalhadores da saúde foi pauta do candidato ao Senado Renan Filho (MDB) na noite de segunda-feira (12), durante evento político com profissionais da área. Renan Filho se comprometeu a lutar não só pelo restabelecimento do piso nacional da enfermagem, como também pelo piso das demais categorias da saúde, durante encontro do candidato a deputado federal Marcos Ramalho (MDB), em Maceió.
“Se eu estiver em Brasília, tenham certeza de que vocês vão ter um defensor do piso da enfermagem e do piso das outras categorias também, porque a gente precisa dar passos necessários no sentido de valorizar os profissionais da saúde do Brasil”, afirmou, ressaltando que auxiliará o governo do candidato à reeleição Paulo Dantas (MDB) a realizar mais concursos públicos para áreas essenciais como a saúde, educação e segurança. Na gestão de Renan Filho à frente do governo, a Saúde realizou concurso para 1.200 vagas após quase 20 anos sem certames públicos.
Para a enfermeira e professora universitária Fabiani Tenório, a defesa do piso é fundamental, já que, historicamente, a categoria não é valorizada. “Sempre fomos vistos como mão de obra barata e não temos a visibilidade que merecemos como profissionais da saúde. A sociedade ainda não entendeu o papel da enfermagem. Se a sociedade compreendesse, nós não estaríamos hoje precisando que um piso salarial seja instituído. Mas, infelizmente, precisamos, então a luta do Governo do Estado é muito importante para nós, da categoria”.
Renan Filho destacou que os três novos hospitais que estão sendo construídos no estado vão gerar empregos para mais 10 mil pessoas. “Nós já geramos dez mil empregos diretos para várias especialidades com os sete hospitais e as dez UPAs que fizemos e precisamos fazer mais. Como senador, eu vou à Brasília para reforçar esse projeto da Saúde pública e ajudar o governador Paulo Dantas a construir o primeiro hospital 100% SUS para tratar o câncer em Alagoas”, disse.
O médico e candidato a deputado federal Marcos Ramalho, que é ex-secretário executivo da Saúde estadual, enfatizou que sem políticas públicas para a expansão da rede de saúde não há assistência satisfatória e, tampouco, há empregos na área: “Se não houver políticas públicas, se não forem construídos hospitais, a gente não tem trabalho. Fizeram a gente acreditar que se a gente se esforçasse muito, a gente ia conseguir. Depois, ainda botaram a culpa na gente: ‘se você não conseguiu, é porque você não se esforçou’. Isso é uma mentira. A gente precisa da política, porque através dela a gente consegue gerar oportunidade para as pessoas”, finalizou.
Com Assessoria