De capital que afugentava os visitantes por ser a mais violenta do país a um dos três destinos mais procurados em todo o Brasil, segundo o Ministério do Turismo. Com um conjunto de investimentos nunca feito antes por uma gestão estadual, Maceió consolidou-se nacionalmente como destino, lado a lado com cidades como Gramado (RS) e Fortaleza (CE). A redução da violência, importantes obras de infraestrutura e a atração de novos voos e empreendimentos por meio de incentivos do Estado se somaram, nos últimos sete anos do governo Renan Filho, a um trabalho intenso de promoção do destino dentro e fora do país, o que resultou num boom do turismo local.
Para que Maceió se tornasse campeã de vendas nas principais operadoras turísticas, a gestão do ex-governador Renan Filho encarou o turismo como a principal atividade de geração de emprego em Alagoas e também modernizou a legislação de incentivos fiscais e locacionais, melhorando o ambiente de negócios. Com isso, captou bandeiras internacionais e deu condições aos grupos locais para expandirem seus negócios em Alagoas. Na hotelaria, o número de leitos mais do que dobrou nos últimos sete anos no estado.
Um desses grupos locais é o Ritz, que já emprega 410 pessoas diretamente e 2 mil de forma indireta em dois hotéis e agora está construindo dois novos empreendimentos. Proprietário da rede, Márcio Coelho avalia que o ambiente público e corporativo melhorou 100% nos últimos anos em Alagoas, principalmente em relação à política de incentivos, “com um funcionalismo profissional, atencioso às demandas do setor, ágil e prestativo, que tornam as aprovações muito menos burocráticas”.
“Graças ao ambiente favorável aos negócios, iniciamos a construção do Ritz Barra de São Miguel, com 300 leitos, e da Aldeia da Lontra na Barra de Santo Antônio, que contemplará a construção de dois resorts com 4 mil leitos e um Beach Club”, conta Márcio Coelho, que planeja, ainda, novos investimentos no Litoral Sul. Para os novos empreendimentos em construção, o grupo pleiteou incentivos do Prodesin (Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas), que estão em processo de aprovação.
A captação de grifes internacionais do turismo, a exemplo da rede portuguesa Vila Galé, que acaba de inaugurar um resort na Barra de Santo Antônio, só foi possível após melhorias em várias áreas, como na segurança pública, que obteve a maior redução de violência do país; na infraestrutura, com a construção de rodovias que elevaram a malha viária do estado à melhor do Brasil, segundo ranking da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), e o investimento em saneamento; e a expansão da malha aérea a partir da redução da alíquota do querosene de aviação (QAV), que atraiu novas companhias aéreas e voos, incluindo o primeiro regular de Maceió à Europa, pela TAP.
“Quando o Estado investe, ele ajuda a iniciativa privada a investir também. Por exemplo, quando você duplica uma rodovia, para cada um real que o Estado aplica, o setor privado aplica outros R$ 5. Então o Estado usa R$ 200 milhões para duplicar uma rodovia, e o setor privado vem e investe R$ 1 bilhão em novos empreendimentos. Assim acontece com o turismo também, que cresceu exponencialmente em Alagoas e em Maceió, e hoje tem a rede hoteleira mais moderna do Nordeste”, pontua Renan Filho.
Com Assessoria