A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) anunciou, nesta quarta-feira (5), que não vai mais pagar pela reposição de funcionários terceirizados que estiverem de folga ou férias. Segundo a Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), a medida de economia foi tomada por causa da redução do orçamento imposta pelo governo federal.
Universidades federais afirmaram nesta quarta que o governo federal formalizou um bloqueio de recursos no Ministério da Educação, o que vai afetar as atividades das instituições.
Em Alagoas, o bloqueio afeta a UFAL e o Instituto Federal (IFAL).
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), disse que foi informada pelo Ministério da Educação que o bloqueio total para a educação foi de R$ 1 bilhão. Especificamente para a educação superior, é de R$ 328 milhões.
A UFAL 670 funcionários terceirizados. Esses profissionais atuam como vigilantes, agentes de limpeza e recepcionistas.
Segundo a UFAL, nenhum terceirizado será demitido, mas a orientação é para uma organização interna até o final de dezembro como forma de diminuir os custos de mão de obra.
“Significa que, para não demitir nenhum terceirizado, a Ufal adota mais uma ação como medida de economia. Nessa situação a Proginst solicita de seus gestores e fiscais que não se utilizem de substitutos ou folguistas. O terceirizado no gozo das suas férias não vai ser substituído e o setor ou unidade acadêmica ficará sem ele por 30 dias”, esclareceu o administrador Lucius Clay.