Reparos no sistema elétrico e hidráulico do prédio da escola ou consertos no telhado para evitar goteiras nessa época de chuvas. Serviços que antes demoravam para ser realizados por conta da burocracia foram facilitados com a entrada em prática do Programa #EscoladaHora.
Lançado no dia 11 de junho, pela Secretaria de Estado da Educação (SEE), o programa repassou às escolas R$ 5,5 milhões em recursos para pequenos reparos e serviços de manutenção predial. O dinheiro foi depositado diretamente nas contas das escolas, levando em consideração o número de alunos.
De acordo com o secretário estadual de Educação e vice-governador do Estado, Luciano Barbosa, a descentralização dos recursos deu maior agilidade às escolas, na realização desses pequenos serviços, além de maior autonomia na decisão do que fazer com o dinheiro.
Cada escola é quem escolhe como vai gastar os recursos. A direção, em consonância com o conselho escolar, decide o que é mais urgente: trocar uma caixa d’água, reformar os banheiros ou fazer reparos de infiltrações, serviços de pintura e marcenaria, dentre outros.
Pombos
Os recursos são utilizados para vários tipos de serviços e manutenção. A Escola Benedito de Moraes, na Pajuçara, usou a verba para solucionar um problema antigo: os pombos. A unidade é vizinha dos moinhos Motrisa e Nordeste e o trigo oriundo destes espaços se alojava nos telhados da escola, o que atraía as aves.
Parte do dinheiro recebido pela escola foi gasto com a confecção e a instalação das telas para afastar os animais. A outra parte, na troca de algumas portas, compra de caixa d’água e melhorias das instalações dos banheiros.“Decidimos colocar telas para evitar que eles se escondam nesses espaços, onde fazem ninhos e deixam fezes que podem transmitir doenças”, explica a diretora Denise Tavares.
A gestora disse ainda que já pediu o apoio do Centro de Zoonoses para combater a praga dos pombos. Por se tratar de uma questão de proteção ambiental, o controle das aves demanda licença dos órgãos que trabalham com a defesa do meio ambiente.
O coordenador de Infraestrutura da SEE, Djaci Magalhães, disse que a maioria das escolas está fazendo os reparos sem precisar de apoio técnico. “Somente nos casos que envolvem serviços mais complexos, as escolas entram em contato conosco”, destacou.
Com Assessoria