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Hospital Metropolitano realiza, pela primeira vez, procedimento complexo que auxilia tratamento de doenças autoimunes

O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) realizou, pela primeira vez, o procedimento de plasmaférese, um tratamento que é indicado para doenças neurológicas, hematológicas, renais e autoimunes, como lúpus, esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, além de casos de rejeição de órgãos. A realização do procedimento representa mais um importante passo na ampliação dos tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na unidade hospitalar.

 

Até então, o tratamento era realizado apenas em uma unidade filantrópica de Alagoas, mas o Hospital Metropolitano passou a fazer o procedimento 100% pelo SUS. A primeira paciente a ser beneficiada é Cristiane Santos da Silva, de 45 anos, moradora de Delmiro Gouveia, diagnosticada com síndrome de Guillain-Barré. Ela foi transferida do Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS) para o HMA, onde está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

 

Esta é a quarta vez que ela apresenta os mesmos sintomas da doença e precisa de internação, conforme relatou seu genro, Kennede Souza. “Estamos muito confiantes no tratamento. Assim que chegamos no Hospital Metropolitano, já iniciaram as sessões de plasmaférese. Sabemos que o caso dela é grave, mas estamos cheios de esperança, pois o tratamento que ela recebeu aqui tem sido excelente”, afirmou.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, destacou o empenho do Estado em oferecer serviços que, até então, não eram disponibilizados pelo SUS em Alagoas. “O governo Paulo Dantas não mede esforços para ampliar os atendimentos e os procedimentos que realizamos na nossa Rede Estadual de Saúde. Agora passamos a fazer a plasmaférese, recentemente começamos a realizar transplantes e vamos seguir avançando, sempre com responsabilidade e foco na eficiência”, ressaltou o gestor da pasta.

 

A plasmaférese é um procedimento semelhante à hemodiálise e consiste na remoção e filtração do plasma sanguíneo para eliminar os anticorpos prejudiciais que estão causando danos ao organismo. Segundo o médico hematologista e hemoterapeuta, Arthur Vieira, Cristiane, que foi a primeira beneficiada, deverá realizar entre cinco e 20 sessões, dependendo da sua evolução clínica. “Ela tem uma polineuropatia desmielinizante crônica, o que afeta diretamente sua capacidade respiratória. A intenção da plasmaférese terapêutica é remover os anticorpos que estão danificando sua saúde”, explicou.

 

O diretor do HMA, Filipe Fernandes, ressaltou a importância de ampliar os serviços de alta complexidade disponíveis no Estado, como a plasmaférese. “A realização deste procedimento aqui no hospital reforça nosso compromisso em oferecer um cuidado integral aos nossos pacientes, garantindo acesso a tratamentos que antes estavam disponíveis apenas de forma limitada. Agora, a população de Alagoas pode contar com mais essa opção de tratamento no SUS”, disse.

 

 

O procedimento de plasmaférese é considerado pelos médicos como fundamental no manejo de doenças graves e crônicas, proporcionando aos pacientes uma chance real de melhora significativa na qualidade de vida. O Hospital Metropolitano de Alagoas, ao oferecer esse serviço, fortalece ainda mais seu papel como uma das principais referências em saúde de alta complexidade no Estado.

Com Agência Alagoas 

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