Localizada a 44 quilômetros de Maceió, logo na entrada do município de Murici, a comunidade acolhedora Mãe da Graça vem auxiliando no tratamento de dependentes químicos da região. São 24 vagas para acolhimento de homens que se utilizam de forma abusiva das drogas e que decidem realizar o tratamento de forma voluntária.
Esta comunidade é umas das 35 instituições credenciadas pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev). A projeto faz parte da Rede Acolhe, que já acolheu mais de 20 mil dependentes químicos no estado.
Segundo o titular da Seprev, Jardel Aderico, que visitou as instalações da comunidade Mãe da Graça, nesta segunda-feira (12), estas instituições acolhedoras são o caminho para que as pessoas possam repensar suas atitudes.
“Aqui vocês não vão encontrar as respostas para todos os seus problemas. Aqui vocês vão encontrar o caminho que precisam para viver longe das drogas”, afirmou, durante conversa com os dependentes químicos acolhidos pela instituição.
Jardel Aderico afirmou ainda que as comunidades são caracterizadas como casas para gerar um sentimento de lar para estas pessoas que viveram na vulnerabilidade social.
“O governador Renan Filho sempre vem me cobrando este cuidado com a qualidade dos serviços das comunidades acolhedoras. Estamos diariamente preocupados com o bem estar de quem passa o período de tratamento conosco”, disse o secretário.
Para o presidente da comunidade, José Leandro de Lima, os resultados obtidos pela comunidade só se dão graças ao apoio da Seprev e do Governo do Estado.
“Sem a Rede Acolhe tudo isso não seria possível. A realidade do tratamento da dependência química em Alagoas mudou e hoje é totalmente melhor”, enfatizou o presidente.
Com Agencia Alagoas